Enaltecendo: Kate Winslet

 Diamante britânico da atuação Kate Winslet é uma musa sem defeitos que esse ano completa 30 anos de carreira. Em seu currículo, que conta mais mais de 64 trabalhos creditados como atriz, ela já fez de tudo, de filme cult a aventura infanto-juvenil. Elenco aqui as obras da diva que eu considero essenciais.


Impossível começar de outra maneira que não pelo mais notório trabalho dela e um dos maiores clássicos do cinema: Titanic


Lançado em 1997 e com direção do gênio do cinema James Cameron, o filme é a épica história de amor entre Rose (Winslet) a "pobre menina rica" cujo casamento arranjado por sua mãe para manter o status da família (que está falida) a está deixando completamente infeliz e Jack (Leonardo DiCaprio) o "pobre sortudo" que consegue uma passagem para a viagem inaugural do grandioso Titanic "o navio que nem Deus era capaz de afundar", rumo aos EUA. O que ninguém imaginava é que a empáfia humana e um iceberg no meio do caminho transformariam a viagem em uma das maiores tragédias náuticas da história que resultaria em aproximadamente 1,5 mil mortes.
Clássico absoluto dono de 14 indicações e 11 vitórias no oscar, Titanic dispensa apresentações. Se você ainda não assistiu, me diga: o que você está fazendo da sua vida?! Sua atuação aqui lhe rendeu sua segunda indicação ao oscar.



Quando de fala em Kate ou vem a sua mente Titanic ou Brilho Eterno. Lançado em 2004 com direção de Michel Gondry, aqui acompanhamos a história de Joel (Jim Carrey) que ao descobrir que sua ex-namorada Clementine (Kate) se submeteu a um tratamento experimental para apagá-lo de suas lembranças decide passar pelo mesmo processo, porém, durante a experiência ele percebe que não quer esquecê-la. Esse filme é uma obra incrível! Tem uma sensibilidade e uma carga dramática incrível além de um elenco muito bom que além de Kate e Carrey conta com Kirsten DunstMark Ruffalo e Elijah Wood. É um daqueles filmes que ao final a gente está chorando em posição fetal no chão. A atuação dela aqui lhe rendeu sua quarta indicação ao oscar.



Eu amo esse filme num tanto que não tem como colocar em palavras! Lançado em 2006 com direção de Todd Field, essa adaptação do um livro Criancinhas de Tom Perrotta, o filme conta a história de Sarah (Kate) que é casada com Richard (Gregg Edelman) e vive em uma cidade suburbana dos Estados Unidos. Ela leva regularmente sua filha Lucy (Sadie Goldstein) a um pequeno parque perto de sua casa. Lá Sarah observa e conversa com outras mulheres, que também levam seus filhos para brincar e praticamente dedicam suas vidas a eles. Até que um dia surge Brad (Patrick Wilson) e seu filho Aaron (Ty Simpkins). Brad já esteve no parque anteriormente e foi apelidado pelas mulheres como "rei do baile", mas Sarah nunca o tinha visto. Elas jamais tiveram coragem de falar com ele e nem mesmo sabem seu nome, mas sonham todos os dias com sua aparição. Brad empurra Aaron no balanço, sem dar atenção às mulheres, até que Lucy pede à mãe que também a empurre. Sarah passa a brincar com a filha e começa a conversar com Brad. É o início de uma amizade entre eles, que envolve um homem frustrado por estar desempregado e uma mulher infeliz com seu casamento e sua própria vida. Logo esta amizade torna-se um caso extraconjugal, pois Brad também é casado, com Kathy (Jennifer Connelly). Paralelo a isso, há também a situação de Ronnie (Jackie Earle Haley) um pedófilo condenado tentando se reinserir na sociedade de todas as situação pelas quais ele passa e as demais pessoas passam.
Esse filme é magnífico, o texto é primoroso e todas as atuações são ótimas. Esse trabalho rendeu a Kate sua quinta indicação ao oscar.



Também lançado em 2006 e com direção de Nancy Meyers, essa é uma das comédias românticas mais bonitinhas que já vi na vida. Aqui temos  Iris (Kate) que escreve uma coluna sobre casamento bastante conhecida no Daily Telegraph, de Londres. Ela está apaixonada pelo charmoso canalha Jasper (Rufus Sewell), mas logo descobre que ele está prestes a se casar com outra. Bem longe dali, em Los Angeles, está Amanda (Cameron Diaz), dona de uma próspera agência de publicidade especializada na produção de trailers de filmes. Após descobrir que seu namorado Ethan (Edward Burns) não tem sido fiel, Amanda encontra na internet um site especializado em intercâmbio de casas. Ela e Iris entram em contato e combinam a troca de suas casas, com Iris indo para a luxuosa casa de Amanda e esta indo para a cabana no interior da Inglaterra de Iris. Logo a mudança trará reflexos na vida amorosa de ambas, com Iris conhecendo Miles (Jack Black que eu detesto, porém aqui ele está ok) um compositor de cinema que trabalha com Ethan enquanto Amanda se envolve com Graham (Jude Law), irmão de Iris. É um filme lindo, tocante e engraçado, tudo na medida certa e todo mundo está no ponto.



Lançado em 2008 com direção de Stephen Daldry, esse filme rendeu a Kate sua sexta indicação, e por enquanto, sua primeira vitória no oscar. Aqui Kate é Hanna, uma alemã solitária durante grande parte da vida. Quando se envolve amorosamente com o adolescente Michael (na primeira parte interpretado por David Kross e na segunda parte por Ralph Finnes) não imagina que um caso de verão irá marcar suas vidas para sempre. Ela sempre pede para que ele leia livros para ela, depois os dois transam e ele vai para casa. Certo dia ele retorna ao apartamento de Hanna e ela desapareceu. Devastado, Michael precisa seguir sua vida e anos mais tarde ele a reencontra em uma situação devastadora que jamais imaginaria: no julgamento dos nazistas remanescentes da segunda guerra mundial e se depara com segredos que ele jamais poderia imaginar sobre ela. Se você ainda não assistiu esse filme, faça um favor a você mesmo e vá AGORA assistir.



Lançado em 2011 com direção de um porco estuprador que eu prefiro não citar o nome, o filme infelizmente é ótimo. Acompanhamos o casal Nancy e Alan Cowan (Kate e magnífico Christoph Waltz) vai até a casa de Penelope (a perfeita Jodie Foster) e Michael (John C. Reilly) para conversar sobre uma briga entre os filhos que ocorreu na escola. Eles tentam resolver o assunto dentro das normas da educação e civilidade, mas, aos poucos, cada um perde o controle diante da situação e a situação se torna um pandemônio onde todo mundo perde o controle.
Adaptação de uma peça de teatro, o filme se passa todo em um único cenário e conta apenas com os quatro atores segurando a cena do começo ao fim. É uma aula sobre como se faz cinema, é muito triste que o realizador seja uma pessoa tão nojenta, porém não posso desmerecer o deslumbrante trabalho do elenco. Kate hoje conta com sete indicações e uma vitória e Deus da Carnificina não foi indicado a nenhuma categoria do oscar, creio eu (e com toda a razão!) que por causa do diretor, o que é uma pena porque o elenco está todo sensacional.

mensão (des)honrosa: Para Maiores


Uma das piores bombas da história do cinema, esse filme é a prova de que um elenco estelas não salva um projeto ruim. Acho importante citar esse filme porque ele, ao contrário dos citados acima, é uma aula de como NÃO se faz cinema. O elenco conta com nomes como Richard GereEmma StoneHalle BerryUma ThurmanNaomi WattsChloë Grace MoretzChris PrattAnna FarisElizabeth BanksGerard ButlerHugh JackmanKristen Bell, dentre outros essa hecatombe nuclear consiste em um adolescente de 15 anos tenta a todo custo encontrar um filme proibido, chamado "Movie 43". Para tanto ele conta com a ajuda de seu irmão caçula, um gênio da informática apesar de ter apenas 11 anos. Logo eles descobrem que Movie 43 é na verdade a composição de 14 curtas-metragens, um mais horrível que o outro que lide de forma extremamente problemática com questões como parafilias, incesto, estupro, machismo e masculinidade tóxica e por aí vai, é só ladeira abaixo. Eu me espanto que depois disso aqui alguns dos envolvidos conseguir ver os melhores dias de suas carreiras como a Emma que levou seu oscar por La La Land: Cantando Estações
O bizarro aqui é que todos esse ícones da atuação tiveram que participar dessa desgraça devido obrigações contratuais com o estúdio, o que fica bem claro no seguimento do Richard Gere por exemplo, que deixa BEM claro que ele está sendo forçado a aquilo. Definitivamente esse filme está ao lado de The Room no hall dos piores filmes da história.

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