A história que permeia "Feud: Bette and Joan"

Criada em 2017 por midas da TV norte-americana Ryan Murphy, a Série Feud é uma antologia que, embora tenha ido para a geladeira, a segunda temporada em tese será sobre o divórcio da princesa Diana e do príncipe Charles, porém até agora não temos notícias oficiais sobre uma segunda temporada. A primeira foi focada no ódio histórico entre as lendas do cinema Bette Davis e Joan Crawford tendo como plano de fundo a produção do clássico do horror gótico O Que Terá Acontecido a Baby Jane?, de 1962, clássico do horror inspirado no livro homônimo de Henry Farrell publicado originalmente em 1960. O filme foi o único em que as rivais de longa data atuaram juntas.

A história é sobre duas irmãs de meia idade que hoje vivem em reclusão em uma casa. Bette interpreta Baby Jane Hudson, uma ex-estrela mirim que não conseguiu atingir o sucesso em sua vida adulta e Joan interpreta Blanche Hudson, irmã de Jane ex-atriz consagrada (já na vida adulta) que é cadeirante e ficou nessa condição após um acidente em que, acreditamos ao longo do filme, a responsável por isso  seja Jane. Com atuações hipnotizantes de duas lendas do cinema, o filme foi super bem recebido pela critica e pelo público, tendo custado 980 mil dólares, arrecadou 9,5 milhões mundialmente (tendo todo o seu valor pro produção "se pagado" em 11 dias de arrecadação com bilheterias) e foi o tão sonhado retorno ao topo das duas estrelas que, já na casa dos 50 anos, viam suas carreiras em movimento de decadência devido ao grande preconceito de Hollywood com mulheres quando essas envelhecem e o filme recebeu 5 indicações ao oscar, incluindo melhor atriz para Bette Davis.
O filme são 2 horas da relação visceral entre as irmãs que se odeiam, enquanto Jane tortura, física e psicologicamente, sua irmã e o final conta com um plot twist muito interessante e o terceiro ato é horripilante e desesperançoso, como todo bom filme de horror deve ser. O filme foi um "respiro" que garantiu uma sobrevida às carreiras de praticamente todos os envolvidos da produção, em especial da própria Bette que faleceu em 1989 aos 71 anos e trabalhou até o último dia de sua vida.

Infelizmente pouco comentada no Brasil, essa série é PERFEITA! Desde a escolha do casting, passando pelo cenários, pela direção de arte, o roteiro, tudo está on point nessa produção, mas comecemos pelo elenco. Para dar vida a duas lendas, nada menos do que a excelência! Para dar vida a Joan fora escolhida uma das queridinhas de Ryan (e do mundo) a magnífica, duas vezes oscarizada Jessica Lange e para dar vida a Bette foi escolhida a também oscarizada Susan Sarandon. duas magníficas atrizes e dois seres-humanos igualmente admiráveis!

Como eu disse antes, a série começa no ponto em que a inimizade entre as duas já está estabelecida. Ambas as atrizes já viviam dias de decadência em suas carreiras, Bette já havia feito o infame anúncio nos jornais em que procurava empregos e Joan havia visto o anúncio e revolveu fazer uma visita a Bette para oferecer-lhe uma parceria: as duas trabalhariam juntas em um filme onde Bette poderia ficar com o papel título. Bette, embora tenha desconfiado do gesto leu o livro e viu ali uma oportunidade de ouro para ambas, porém só aceitou com duas condições: que ela tivesse o papel título e que Joan não estivesse tendo um caso com o diretor do filme para que não fosse favorecida pelo mesmo, então ambas embarcaram com todo o seu talento e ódio no projeto, sendo isso o principal catalizador do projeto e que, embora ambas fossem ótimas atrizes, o ódio visto em tela é real.

Bette estava tão sem trabalho no cinema devido a sua idade que havia colocado o seguinte anúncio no jornal em 1961: "Mãe de três - 10,11 e 15 - divorciada, americana. Trinta anos de experiência como atriz em cinema, vívida e mais afável do que dizem os rumores quer trabalho em Hollywood. (Já fez Broadway). Bette Davis, c/o Martin Baum, G.A.C. Referências mediante solicitação".


Susan é uma ótima atriz, coleciona prêmios, porém em Feud ela deu vida a Bette. Além de parecida fisicamente com Bette o trabalho de Susan e excepcional! Ela interpreta uma Bette intensa e passional, assim como era a verdadeira e confere uma veracidade inquestionável a sua atuação. A entonação da voz, os trejeitos, até o famoso olhar de Bette (que foi inspiração para a canção Bette Davis Eyes da cantora Kim Carnes no anos 80) está representado.


E interpretar uma personagem como Bette não é fácil! Ariana de temperamento forte, Bette foi uma mulher que a vida toda lutou contra o sistema. ela nunca se encaixou no star sistem de Hollywood. Ela não era dona de uma beleza estonteante, porém sempre fora inquestionavelmente talentosa, então o estúdio ao qual ela era contratada fazia teste, tentando colocá-la em comédias, dramas e ver em qual "gaveta" ela ficaria melhor colocada. Lutou pior vários papeis aos quais muitas atrizes da época teriam medo e o estúdio não queria deixá-la participar para não "ferir sua imagem", tal como o da alcoólatra mau caráter Mildred no clássico Escravos do Desejo de 1934 que lhe rendeu sua primeira (de 11) indicações ao oscar. Ela sempre gostou de papeis "arriscados" e geralmente eles tornavam-se sucesso e lhe rendiam indicações a prêmios como a atriz depressiva e alcoólatra Joyce de Perigosa de 1935 ou a aristocrata egoísta Julie de Jezebel (o ...E o vento levou da careira de Bette) de 1938, ambas atuações que laurearam Bette com o oscar de melhor atriz.
Em determinado ponto de sua carreira ela era tão influente dentro do seu estúdio que era chamada de "o quinto irmão Warner", pois tinha liberdade a escolher o papel que quisesse e estava sempre escolhendo papeis desafiadores de mulheres fortes, porém obviamente devido ao contexto histórico da machista Hollywood (que hoje em dia mudou muito pouco) ela também fora obrigada a fazer papeis dos quais não havia gostado nenhum pouco ou até mesmo odiado como no caso de A Filha de Satanás de 1949, e mesmo odiando o papel, entregou cenas icônicas como a famosa "what a dump".


Está no já citado Perigosa de 1935 a origem da inimizade de Bette e Joan. Bette atuava ao lado de Franchot Tone, por quem se apaixonou perdidamente, porém durante as gravações ele iniciou um relacionamento com Joan. Bete falou em várias entrevistas ao longo da vida como era difícil ver o homem que ela amava voltando ao set de gravações repleto de marcas de batom de sua noiva e ficava elogiando-a o tempo todo. A primeira demonstração de ódio pública entre as estrela foi em 1936. Bette levou o oscar e Franchot que estava na mesa com sua então noiva Joan comemorava, porém Joan não esboçou reação nenhuma, fingindo que nada havia acontecido, eis que então Franchot, colega de elenco do filme que acabara de levar o prêmio de melhor atriz a repreendeu, então Joan teria levantado e começado a gritar a aplaudir, então teria dito "que linda sua camisola Bette", referindo-se ao vestido que Bette usava na ocasião, um vestido simples que Bette pegou emprestado do estúdio de última hora. Ela, a princípio nem iria a premiação, ela achou que não levaria o prêmio por estar envolvida com o recém criado sindicato dos atores de Hollywood, instituição essa que a quadrada e retrógrada academia do oscar era contra. Bette fechou-se a tal maneira para Joan que nunca permitiu que fossem amigas ou aproximações entre elas, tal como na época em que ela e Joan estavam trabalhando no mesmo estúdio e tinham camarins lado a lado, Joan enviava presentes e Bette devolvia todos alertando não querer mais recebê-los. Na época os atores tinham contratos de exclusividade com os estúdios. Bette mais tarde fora uma das primeiras pessoas e a primeira mulher, a mover uma ação trabalhista contra um grande estúdio para se ver livre dos contratos absurdos aos quais eram presos os atores).


Já a Joan de Jessica é um caso a parte. eu conhecia pouco o trabalho de Joan, tinha conhecimento do ódio mútuo entre as duas e Bette é minha atriz favorita, então eu já "entrei na briga" com um lado escolhido, porém não tem como odiar Jessica. Quanto a veracidade dos fatos da Joan representada por Jessica, não posso afirmar categoricamente serem fieis à realidade, pois diferente de Bette, em Joan eu não tenho muito "conhecimento de causa" e aposto que, assim com eu, o conhecimento que muita gente tinha dela era apenas o retrato feito por Christina Crawford de sua mãe no livro "Mamãezinha Querida" (falarei mais dele depois), onde ela relata uma série de abusos físicos e psicológicos supostamente sofridos por ela e seus irmãos. O livro virou filme em 1981 com Faye Dunaway no papel de Joan. Faye, outro notório desafeto de Bette (com quem trabalhou anos antes de fazer Mamãezinha Querida) lançou o filme jurando que seria seu retorno aos holofotes com indicações ao oscar e tudo mais. O filme foi uma bomba que terminou de enterrar sua carreira. Jessica atua com uma sutileza dando a Joan um ar completamente diferente do que havíamos visto ela ser retratada em Mamãezinha Querida e alegou em entrevistas que nem se quer assistiu ao filme.
Joan sofria com problemas que Bette não era comedida. Joan havia sido uma das grandes belezas da old Hollywood então era mais difícil ser levada a sério como atriz, tanto que ao longo de sua imensa carreira, ela recebeu apenas 3 indicações ao oscar e caiu no ostracismo com mais facilidade do que Bette após Baby Jane. Existem algumas teorias de que, como em tese Joan era bissexual, o ódio vinha do fato de que ela havia se apaixonado por Bette, porém Joan nunca falou sobre o assunto. Quem teve a ideia de chamar Bette para o filme fora a própria Joan.
Embora ela não conseguisse mais protagonistas em grandes filmes, Joan tinha uma produção um pouco maior de filmes nos anos 50 em relação a Bette (que a essa altura havia saído da Warner Bros. e feito em 50 o clássico [e seu último grande filme antes de Baby Jane] A Malvada na Fox.) e era ela mesma quem corria atrás dos projetos que ela estava inserida. Por ser viúva de um empresário da Pepsi, Joan tinha mais contatos que Bette. Quando Joan achou o livro O que terá acontecido a Baby Jane ela sabia que era uma chance de ouro, o que ela não sabia é que além de voltarem ao topo, as duas ainda estariam criando um novo gênero do cinema, o psyco-diddy, subgênero do horror caracterizado por protagonistas de idade avançada e com distúrbios mentais, um subgênero que viria com tudo na década de 60 e começo dos anos 70 que conferiu sobrevida em carreiras de atrizes consagradas como Tallulah Bankhead em Fanatismo Macabro de 1965, Geraldine Page em  A Mansão dos Desaparecidos de 1969, Debbie Reynolds em Obsessão Sinistra de 1971.
Assim como Bette, Joan precisou lutar a vida inteira contra o ageismo e a misoginia em Hollywood, mas com Joan esse ponto era um pouco mais cruel, Bette era vista como feia, enquanto Joan era a mulher fácil com quem "Hollywood inteira havia dormido". Se hoje as mulheres ainda são vítimas desse sistema medonho em Hollywood, eu creio que nem consigamos imaginar como era a situação para uma mulher na casa dos 50 anos na Hollywood dos anos 60.

Além de Bette e Joan, a série retrata também outros nomes importantes no período, tais como o diretor de Baby Jane Robert Aldrich interpretado por Alfred Molina e Jack Warner interpretado por Stanley Tucci


Aldrich quando aceitou entrar na empreitada, a convite de Joan e Jack Warner, sabia que precisaria lidar com suas personalidades muito fortes e que se odiavam, logo ele sabia que a produção seria conturbada. Durante as gravações houveram episódios de agressões físicas como por exemplo em uma cena em que Jane estava agredindo Blanche e Bette acertou um chute com tanta força em Joan que esta precisou levar pontos, porém quando questionada, Bette teria dito que "mau encostou" em Joan, ou quando em "resposta" Joan colocou pesos em seus bolsos para que ficasse mais pesada em uma cena que precisava ser arrastada por Bette e ficava constantemente errando-a para que Bette se machucasse, tendo em vista que ela tinha um problema na coluna. 


Aldrich sabia que para o sucesso do filme ele teria que ser o mais "imparcial" possível. Não se opusera quando Bette apareceu com a maquiagem criada por ela mesmo para representar sua personagem (uma maquiagem apavorante, toda branca e sempre com um coração preto na bochecha) ou durante as gravações externas da última cena, onde toda hora que ouvia-se um "corta" Joan corria ao camarim para se arrumar e voltava "cada vez mais jovem" como teria dito Bette, atrasando assim  a diária das gravações. É relatado na série que sua postura foi o mais profissional e apaziguadora possível, tanto que ele conseguiu finalizar o filme e este foi um sucessor. Aldrich é reverenciado até hoje e desenvolveu nesse filme técnicas que são emuladas no horror até hoje. Fazendo contraponto a esse posicionamento apaziguador temos do outro lado o Jack Warner.


Representando tudo de pior que Hollywood tem a oferecer, Jack Warner foi relutante em relação a contratar Bette (que a essa altura já o havia processado para se livrar do contrato) e foi o diretor quem teve que convencê-lo a contratá-la e só o fez por um motivo: Marketing.
Ele sabia toda a publicidade que seria feita apenas pelo fato de ter duas inimigas atuando junto em tela e fomentando ainda mais a rivalidade feminina sabia que a produção do filme seria muito comentada, então era ele quem promovia e divulgava a briga entre as duas no set. Macho, branco, rico e de meia-idade em Hollywood nos anos 60, acho que não precisa dizer muito coisa além disse para situar esse homem na história. Mesmo o roteiro tendo sido "bondoso" ao representá-lo, é impossível não ficar com ranço dele durante a narrativa.


Outra atriz que está magnífica é Catherine Zeta-Jones no papel de Olivia de Havilland enquanto Judy Davis da vida a outra personagem que merece a lata de lixo da história: Hedda Hopper.


Falecida em 2020 aos 104 anos, Olivia era uma atriz clássica da old Hollywood era umas grande amiga de Bette e era conhecida principalmente por ter co-estrelado ... E o Vento Levou em 1939. Ela tinha uma vida fora dos holofotes, nunca foi muito alvo da mídia, porém ela também tinha um feud para chamar de seu, pois ela e a irmã Joan Fontaine (do clássico Rebecca, a mulher inesquecível de Hitchcock) se odiavam e a rixa também era pública. Olivia viveu até junho de 2020 quando faleceu na França. Ela não concordou com o modo que a história fora representada e processou Ryan Muprhy pelo uso de sua imagem. Olivia é interpretada na série pela magnífica (e também oscarizada) Catherine, que tem poucos, mas elegantes momentos em tela.


Já Hedda não era atriz. Interpretada de forma magnífica por Judy Davis, era uma jornalista infame da época. Uma das mães da mídia marrom que vive de escândalos era uma atriz frustrada que descontava suas tristezas destruindo carreiras de atores, como todos os que ela delatou na época da "caça aos comunistas" em Hollywood ou os homossexuais não assumidos que ela jogou o nome ao grande público, realmente uma pessoa repugnante. Judy tem o carisma certo para esse tipo de personagem.

Outros dois personagens recorrentes são Dominic Burgess no papel de Victor Buono e Kiernan Shipka (que depois viria a fazer a Sabrina em O Mundo Sombrio de Sabrina da netflix) como a filha de Bete Davis, B.D Hyman. 


Victor foi colega de cena de Davis em Baby Jane. Ele foi inserido na série para das uma pincelada em assuntos relacionados a homossexualidade no meio de Hollywood da época, pois o ator era homossexual, ainda que não assumido. Bette já havia até falado abertamente sobre os homossexuais, falou mais de uma vez que nunca se importaria com quem um ator levasse ou não para a cama, desde que fosse profissional no set, aliás, essa sempre foi uma questão que Bette abordou. Ela sempre fora uma pessoa muito profissional e sobrava isso de seu colegas, ela levava seu trabalho muito a sério, daí vem os desentendimentos com Faye Dunaway que comentei lá em cima. Durante o projeto que trabalharam juntas, por vezes as gravações eram atrasadas ou interrompidas pelos ataques de estrelismo de Faye. Quanto a Joan, ela manteve até o fim de sua vida que apenas de um "tipo menor de atriz" Joan sempre fora pontual, profissional e tinha suas falas de coradas. Dominc também confere uma veracidade muito grande a seu personagem, embora tenha pouco tempo em tela.
 

Já aqui entramos em um outro campo arenoso, que embora seja a filha de Bette a que apareça na história, tanto Bette quanto Joan sofreram do mesmo mal: péssimas relações com as filhas.
A filha de Davis hoje é uma pastora que pouco fala sobre o assunto e as poucas vezes que fala, fala merda. B.D Hyman nunca teve uma relação boa com a mãe e, diferente de Christina Crawford que teve a decência de esperar a mãe morrer para falar mal dela, B.D lançou seu infame livro my mother's keeper em 1985, quando Bette ainda estava viva.


Claramente inspirada pelo movimento de Christina que havia publicado o livro Mamãezinha Querida em 1978, um ano após a morte de Joan (e que apenas o fez porque essa morreu deixando-a fora de seu testamento), B.D lançou seu livro de memórias onde faz sérias de situações tanto físicas quanto psicológicas às quais a mãe supostamente a expunha até alegações ridículas de que Bette fazia magia negra atrás de fama. Ambos os livros são um festival sensacionalista onde muitas atrocidades são relatadas, porém poucas são as provas ou testemunhas. 
O que se tem como fato documentado é que Bette, mãe de três filhos sendo uma delas a jovem Margo, filha que tinha condições mentais e demandava de cuidados especiais e morava em um colégio interno especializado. Ela trabalhou até o último dia de sua vida para manter o padrão de vida dela, já contra Joan, mãe de quatro filhos sendo eles adotivos, as acusações de agressão dividem-se entre Christina que acusa a mãe de inúmeras agressões físicas e psicológicas, o irmão gêmeo dela que já corroborou e já desmentiu a versão dela e as outras duas filhas de Joan que negavam todas as acusações. Esses casos, como são posteriores aos eventos escolhidos para serem narrados na série, são apenas mencionados no último capítulo.


Outras duas coadjuvantes que trazem ótimas contribuições são Jackie Hoffman como Mamacita e Alison Wright como Pauline. Mamacita existiu. A personagem interpretada por Jackie foi a governanta de confiança de Joan, que diferente do que indica o apelido não era espanhola, e sim alemã. Ela acompanhou Joan por muitos anos, ficando a seu lado até a morte da atriz.


Já Pauline não foi uma personagem real Embora exista uma atriz norte-americana chamada Pauline Jameson, a personagem Pauline de Feud foi criada para a série. Ela foi criada para trazer a discussão de como as mulheres precisam trabalhar muito mais que os homens na indústria para conseguirem se projetar ou ter o mesmo reconhecimento.

vou lincar o vídeo BETTE DAVIS X JOAN CRAWFORD: UMA DAS PRIMEIRAS TRETAS DE HOLLYWOOD | Tretas TNT apresentado pela PERFEITA @FeBSoares que trás em todos os detalhes da treta lendária! 


E abaixo linco também um vídeo que compara a série os registros originais, tanto de situações reais quanto do filme Baby Jane, para que você consiga ver a primazia com a qual a série se preocupa em retratar os eventos.

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